Não podemos compreender o fato de que algum dia Lúcifer já ocupou a posição de querubim da guarda, ao lado do trono de Deus. Uma de suas funções era revelar a glória de Deus ao Universo. Mas, em vez disso, ele começou a se concentrar em sua própria glória, e não na glória do Criador. Para ser mais preciso, ele começou a imaginar que não estava recebendo toda a honra que merecia.
O que levou à queda de Lúcifer? Compare a queda de Lúcifer com a honra que os salvos recebem. Ez 28:11-17; Is 14:12-14; Ap 14:1-12
Lúcifer foi lançado fora do “monte santo de Deus” (Ez 28:14, 16), enquanto os redimidos estão no monte Sião com o Cordeiro de Deus (Ap 14:1). Lúcifer “estava no Éden” (Ez 28:13); a raça humana também esteve lá, mas em contraste com o destino de Satanás, ela está sendo restaurada ao paraíso por meio de Cristo (Ap 22:1-3).
Esta citação de Ellen G. White é esclarecedora: “O Céu triunfará, pois as vagas deixadas pela queda de Satanás e de seus anjos serão preenchidas pelos redimidos do Senhor” (A Verdade Sobre os Anjos [CPB, 2022], p. 177).

Os salvos estarão no Céu somente por causa do evangelho. De fato, o tema do evangelho, a redenção, é encontrado de maneira bastante expressiva na cena da sala do trono (Ap 4; 5). Por exemplo, os anjos proclamam: “Digno és de pegar o livro e de quebrar os selos, porque foste morto e com o Teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5:9). Que descrição do evangelho – a morte de Jesus pela redenção da humanidade!
Observe também que essa linguagem reflete a mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14, que nos chama a pregar o “evangelho eterno […] aos que habitam na terra, e a cada nação, tribo, língua e povo” (Ap 14:6). Que representação poderosa do que Cristo fez pelo mundo! Não há um ser humano em toda a história da Terra por quem Cristo não tenha morrido. É preciso somente conhecer essa verdade e decidir aceitá-la.
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